“É assim que se faz”. Para mim, a missão de Cristo se resume nesta frase. A quantidade de cristãos que gagueja quando lhes perguntam por que Jesus veio ao mundo me impressiona. Por muito tempo, eu mesma gastei muitos neurônios para compreender um pouquinho de tudo o que significa a história que me acompanha desde a infância. Atrevo-me a dizer que hoje entendo alguma coisa. Quando penso na Paixão de Cristo, é esta expressão que me vem à mente. “É assim que se faz”. Foi isso o que Ele veio nos dizer. Foi isso o que Ele veio mostrar. “É assim que se chega lá. É assim que se é bom, é assim que se é santo”.
Me encanta pensar num Deus que pôs a mão na massa. Como um professor que, diante do aluno com dificuldades, toma a questão e diz: “Eu resolvo com você. Depois, você tenta me imitar“. Como esses casos que a gente vê na TV, de amigos que rasparam a cabeça diante do câncer de um conhecido. Ele veio conhecer a nossa dor. O Deus que diz “Então tá. Eu vou aí, ver como é que funciona. Como é que vocês doem, como é que vocês choram”. Não que Ele já não soubesse, mas optou por nos mostrar que já sentiu na pele. E que o Céu nos é acessível.
Um de meus filósofos favoritos, Gilbert Keith Chesterton, traduziu o espírito da coisa: “O cristianismo não foi considerado falho, e por isso, abandonado. Ele foi considerado difícil, e não foi tentado”. De fato, é difícil mesmo. Não porque “tem que ir à missa aos domingos” ou porque “não pode comer carne na Sexta Santa“. É difícil porque ninguém gosta de engolir sapo, de se colocar no lugar do outro, de ouvir com paciência. É difícil porque a gente gosta de ser visto, de ser elogiado. De ser melhor do que alguém. Porque não gostamos de dividir e porque temos uma dificuldade absurda de perdoar. E é exatamente disto que somos salvos.
O Céu nos foi fechado por nossas mesquinhezas, e Deus resolveu entrar na bagunça pra mostrar como é que se arruma. Quando se diz que “Ele carregou sobre si os nossos pecados“, é disto que estamos falando. Ele veio, sentiu e entendeu. Sentiu nossas tentações, nossos medos e nossos vazios. Pediu força ao Pai e atravessou cada obstáculo, nunca se esquecendo de mencionar que “se vocês tiverem fé, podem fazer melhor do que Eu”. Com sua morte, o Céu nos foi aberto. Porque Ele foi o primeiro a fazer tudo direitinho e, de fato, mereceu entrar. “Mas agora, meus filhos também entram”. Cada um que se propuser a amar o outro como Ele nos amou. É difícil, mas dá pra fazer. É assim que se faz.
Maria Clara Vieira
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