E no sexto dia de criação, Deus chamou os animais e perguntou se estavam felizes. A preguiça se queixou da dificuldade de comer os frutos, pois o abacaxi tinha espinhos; outros, muitas sementes e caroços; o coco era muito duro. Então Deus criou um fruto que se aproveita tudo: a raIz, o caule, o fruto e sem sementes. E pra consagrar, desenhou uma cruz quando é cortado em rodelas. Assim nasceu a banana!

Adão e Eva viviam felizes no Jardim do Éden, até que a serpente a seduziu a comer o fruto de uma árvore folhosa, proibido por Deus. Ela não só comeu como dividiu com Adão e, por causa da banana, os dois foram expulsos do paraíso. É assim que o jornalista americano Dan Koeppel discorre sobre as evidências de que a banana e não a maçã fora o fruto proibido.

A confusão se espalhou quando, por volta do ano 400, São Jerônimo, ao traduzir do hebreu a descrição do fruto proibido, escolheu a palavra malum com a intenção de dizer “malicioso”. Mas malum também significa maçã em latim e, assim, a versão se disseminou com a Bíblia impressa em larga escala a partir do século XV.

Polêmica à parte, o fato é que um dos alimentos mais populares do mundo, a banana, é cultivada em mais de 130 países. Tem sua origem no sul da Ásia, em países como a Malásia, Indonésia e Filipinas. Conta a história que viajantes a levaram para a Índia, onde serviu de alimento para Alexandre, o Grande, da Macedônia, que popularizou esta fruta como grande revigorante masculino, pois a energia nela contida melhorou o cansaço dele mesmo e do seu exército. Ele levou as mudas de bananeiras e, assim, a banana chegou à Europa em 300 a.C.

Na China, já se cultivava a banana no século II d.C e, por incrível que pareça, foi apenas no século XX que a banana se popularizou entre eles. Os árabes islâmicos levaram a banana para a África por volta do ano 650 e os portugueses descobriram o doce sabor dessa fruta em 1402 e levaram para as ilhas Canárias. Foi o monge franciscano português, Tomás de Berlaga, que em 1516 colocou mudas de bananeiras em um navio, com destino à ilha de Santo Domingo e do Caribe; e a banana se espalhou por toda a América Latina, embora alguns historiadores contestem esta versão e afirmem que os incas, astecas e maias já cultivavam esta pérola da República das bananas.

Seu comércio é intenso, pois por ser uma fruta de clima tropical, a banana é sucesso nos países frios. Sai daqui nos navios em cachos, a “preço de banana mesmo”, e é vendida por unidade que podem chegar até 2 a 3 dólares (cerca de 6 reais cada). Apesar de a Índia ser hoje o maior produtor mundial, com 26 milhões de toneladas por ano, o Equador é o maior exportador e responsável por 30% das exportações globais, com cerca de 7,6 toneladas por ano.

No Brasil, a banana nanica, prata, ouro e maçã, terra, são popularíssimas e a marmelo frita com açúcar e canela é irresistível. Pratos típicos, como o peixe azul marinho, tradicional de Ubatuba, é feito com banana verde, que se frita ou assada, substitui bem a batata. A farofa de banana acompanha bem o frango assado e, nesse calor escaldante, o sorvete com banana, a famosa banana Split é uma ótima pedida. As receitas nas culinárias regionais com a banana são inúmeras e todas deliciosas, com bolos, tortas e a famosa galinha caipira com umbigo de bananeira ganha aplausos na cozinha mineira.

Na música, popularizou o tropicalismo de Carmem Miranda, inspirou a tropicália dos anos 60 e marchinhas carnavalescas como Chiquita bacana e num trocadilho: O que é que a banana tem?

A banana tem muita fibra, vitaminas A, C, B1, B2, B6, B12, além de muito potássio, cálcio, ferro, magnésio e ácido fólico, além dos 3 açúcares: glicose, frutose e sacarose; portanto, fonte inesgotável de energia. Excelente para todas as faixas etárias, previne o mal humor e a depressão, estimula a produção de hemoglobina na cura das anemias, ajuda a baixar a pressão arterial, previne a constipação, auxilia a digestão e fundamental antes e depois da malhação.

Coma mais bananas… O preço não anda tão a “preço de banana” assim; porém, vale a pena e melhora muito a sua qualidade de vida. Do contrário, sua saúde pode dar uma banana pra você!

O Homem Banana

Se os radicais islâmicos têm o homem bomba, o que não falta por aqui é o homem banana, descrito em blogs das mais antenadas com algumas características, tais como:

– O banana deixa a mamãezinha escolher até suas próprias cuecas, que dizer do resto, como as namoradas…

– Bananas têm vergonha de chamar o garçom!

– Bananas não marcam compromissos nem para o futebol, não marcam de sair, nem mesmo com os amigos. São verdadeiros encostos, sempre empurrados ou puxados por quem está perto.

– Bananas não se atrevem, nem são inventivos no sexo (só no basicão e olha lá) ou em agrados. É difícil até pra escolher um canal de TV.

– A bananice pode se disfarçar de timidez, mas não se engane. O tímido ainda consegue esboçar uma atitude, já o banana…

– Se mexerem com você no shopping ou te cantarem no bar da balada, a culpa será da sua roupa que chama atenção ou de você, que é muito oferecida. Ele jamais enfrentará uma situação adversa.

– Bananas como amigo conselheiro: “Calma, tudo vai ficar bem no final”.

– Banana é banana com a família, com as mulheres, com os amigos e até no trabalho, conhecido com B……

– Por incrível que pareça, como sempre são conciliadores, se tornam grandes líderes, mas não espere atitudes firmes e fortes, pois quando o “bicho pega”, eles sempre falam “eu não sei de nada” e deixam a banana nas mãos de outras pessoas para descascarem, até mesmo de uma mulher.

– Dizem que uns anos no exército faz melhorar a bananice, mas nada foi comprovado.

Referências bibliográficas:

http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/banana-fruto-proibido-436041.shtml

http://www.infoescola.com/historia/guerras-das-bananas/

http://www.chiquitabananas.com/banana-information/find-banana-farm-map.aspx

http://www.revistaandros.com.br/homem_banana.html

http://dicadodia.com/10-dicas-para-reconhecer-um-homem-banana/