Um dia histórico para a Santa Casa de Lorena na última segunda-feira, 8 de abril, quando foi realizada, pela primeira vez, uma cirurgia cardíaca de alta complexidade com técnica minimamente invasiva. O acontecimento é inédito no Vale do Paraíba.
Realizado em um paciente de 44 anos, usuário do Sistema Único de Saúde (SUS), o procedimento de revascularização do miocárdio representou um avanço significativo para a região, no acesso a alternativas minimamente invasivas para tratamento de doenças cardiovasculares graves, com menor risco e melhor expectativa de resultado pelo paciente.
Para tratar uma bifurcação de descendente anterior e diagonal, realizou-se um pequeno corte, entre 5 e 10 centímetros, abaixo da mama, conhecido como incisão lateral inframamária, técnica que requer menos tempo de internação, menor reação inflamatória e menor risco de infecção por não ter abertura do esterno, contribuindo para uma recuperação mais rápida do paciente.
“Nesse procedimento, não houve abertura mediana do esterno (ou seja, forma convencional realizada por meio de uma abertura de cerca de 20 centímetros entre as mamas, serrando o osso esterno do tórax do paciente). Foi por meio de uma incisão lateral que conseguimos dissecar a artéria torácica interna e fazer a anastomose da coronária doente, com o auxílio da circulação extracorpórea (uma bomba que substitui o coração e o pulmão na hora da cirurgia). Mas nós fizemos com o coração batendo, não precisou parar o coração para realizar esse tipo de anastomose”, destaca o cirurgião cardiovascular, dr. Ailton Carvalho.
Anastomose da coronária é um tratamento para pacientes com estreitamentos ou “bloqueios” importantes das artérias que nutrem o coração. Mas o procedimento minimamente invasivo é recomendado apenas para grupos selecionados de pacientes. “É muito importante que cada caso seja estudado individualmente, antes de entrar no rol de uma cirurgia minimamente invasiva, para saber, por exemplo, se será possível introduzir as canulações periféricas pelos vasos do paciente, ou ainda para avaliar se a artéria ou a veia femoral tem calcificação”, ressalta dr. Ailton.
Em agosto de 2021, a Santa Casa de Lorena deu um passo significativo em direção à consolidação do hospital como referência em cardiologia na região, ao realizar a primeira cirurgia cardíaca convencional da cidade. Agora, três anos depois, a instituição novamente vez se destaca ao realizar com sucesso a primeira cirurgia cardíaca minimamente invasiva.
“O êxito desse procedimento demonstra o compromisso da Santa Casa de Lorena em fornecer os mais altos padrões de cuidados de saúde cardíaca a todos que procuram nossos serviços, seja nos setores SUS ou nas áreas particulares e convênios, em uma busca constante por melhorias, tanto em instalações quanto no desenvolvimento de equipes, porque a experiência do paciente é o que importa à Santa Casa de Lorena”, afirma o superintendente do hospital, Dario Costa.
Além da cirurgia de revascularização de coronária, a equipe do hospital também está apta a fazer as trocas de válvula mitral, as trocas de válvula aórtica, as cardiopatias congênitas, isso tudo através da cirurgia minimamente invasiva, minimizando o tempo de internação e o impacto no pós-operatório. Assim como inúmeros outros procedimentos cardiovasculares no setor de hemodinâmica, o qual em breve contará com um equipamento de última geração, o Azurion 7 C20, uma tecnologia de grandes centros, doada pela Valgroup.
A enfermeira coordenadora do Centro Cirúrgico, Fernanda Vitoriano, destaca a importância da equipe assistencial que fez parte dessa história, representando um avanço para a instituição e, acima de tudo, para o bem-estar dos pacientes. “A equipe de enfermagem foi muito importante nesse processo, desde o preparo do paciente, orientações e preparo da sala, ao fornecimento de equipamentos e materiais necessários para suprir toda a equipe, tanto cirúrgica quanto anestésica, assim como cuidados no pós-operatório e monitorização continua do paciente. Uma equipe capacitada, que acompanha constantemente a evolução das técnicas cirúrgicas, visando sempre a segurança do paciente”, enfatiza Fernanda.
Com duração de 5 horas, a cirurgia foi liderada pelo cirurgião cardiovascular, dr. Ailton Carvalho, acompanhado pelo cirurgião vascular, dr. Wanderbilt Barros, e pelo cirurgião cardiovascular, dr. Wilson Oliveira. Junto aos cirurgiões, estava uma equipe multiprofissional altamente qualificada, formada pelos anestesiologistas, Dr. Pazini e Dr. Maceli; pelo perfusionista Eduardo Rossi, que operou a máquina extracorpórea; pela instrumentadora Nicole; pela enfermeira coordenadora do Centro Cirúrgico, Fernanda Vitoriano, e pelas técnicas de enfermagem Erika Batista e Jackeline Silva.
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