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“Por que procurais entre os mortos, o Vivente?” (Lc24,5)

22/03/2016

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Mais uma Páscoa se aproxima de nós, e, com a Páscoa, se achega uma Promessa: a Ressurreição de Jesus Cristo. Que a Páscoa chegará, isso é certeza: Deus nunca deixa de caminhar até o nosso encontro, assim como o relógio da vida não faz pausas. Mas a pergunta que realmente importa é: nós estamos caminhando até o encontro do Ressuscitado?

As mulheres correm para o sepulcro de Jesus e começam a procurá-lo ali dentro. Então dois anjos lhes advertem: “Por que procurais entre os mortos Aquele que vive?” (Lc 24,5). O Senhor está lá fora: fora das sombras das nossas dificuldades, das nossas tristezas e mágoas, dos nossos medos. Insistimos em procurar o Senhor nas Trevas do interior do sepulcro. Mas essa Páscoa precisa ser diferente.

Existe um monge, chamado Anselmo Grün, que diz que todo ano faz uma experiência única na noite da Vigília da Páscoa. Ele escreve: “preciso fazer entrar a luz do Círio pascal em meu coração, qualquer que seja o meu sentimento no momento. A cada ano, percebo que grilhões se soltam, e eu do sepulcro de decepção e endurecimento me levanto para uma nova vida”.

Numa bonita novela (novela é um conto, uma narrativa) contada no recém lançado filme Ressurreição (2016), disseram que os soldados romanos encontraram Maria Madalena, uma das mulheres que haviam ido ao sepulcro. Os soldados estavam perseguindo os cristãos. Eles a cercaram e ameaçaram, queriam saber onde estavam os outros discípulos. Disseram: “diga-nos onde eles estão e te deixaremos livre”. Mas Madalena, transformada pela sua experiência de encontro com o Ressuscitado, respondeu: “Eu já sou livre”. Ela percebeu uma nova verdade sobre si.

O encontro com o Ressuscitado liberta-nos e nos faz homens e mulheres novos, transfigurados! Qual situação em minha casa, comunidade ou emprego poderia ser diferente se eu olhasse com novo olhar!?Ressurreição é isso: é deixar o novo nascer em nós, e fazermo-nos novos e amadurecidos diante das velhas situações. Rubem Alves explica a ressurreição assim: “a ressurreição é o estouro do milho de pipoca. É preciso deixar de ser de um jeito para ser de outro”. Como diz Goethe: “morre e transforma-te”!
Feliz e Santa Páscoa a vocês, leitores do Portal O Lorenense!

Rafael Beck Ferreira

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