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Caroline Coelho é encontrada sem vida; namorado confessa crime

03/10/2020

A notícia que uma cidade inteira rezava desde ontem para não receber: foi confirmada a morte da jovem lorenense Caroline Coelho Monteiro, de 21 anos. Caroline estava desaparecida desde a noite de quarta-feira, 30 de setembro. A família estava desesperada, à sua procura.

Segundo informações da Polícia Civil e da própria família, na quarta-feira, por volta das 19h30, Caroline e o pai de sua filha (A.B.M.M., de 25 anos) tiveram uma discussão. Eles namoravam há seis anos e vinham da chácara da mãe dele (em Canas) para Lorena (onde ela morava com os pais e a filha). O casal estava no carro dele e, desde então, Caroline não foi mais vista. O rapaz começou a dar explicações evasivas sobre o que havia acontecido e sobre a localização dela.

A família inteira se mobilizou nas buscas e a investigação da Polícia seguiu, sendo conduzida pelos delegados Adriane Gonçalves e Marcelo Vieira Cavalcante. Constatou-se que o desentendimento dos dois foi de grandes proporções. Após inúmeras diligências e interrogatórios a testemunhas e familiares, o namorado de Caroline se apresentou aos delegados na tarde desta sexta-feira, 2 de outubro. Ele confessou o crime e indicou o local onde estava o corpo de Caroline: no Horto Florestal.

O corpo de Caroline foi encaminhado para o IML (Instituto Médico Legal) e a causa da morte só poderá ser confirmada após a necropsia, mas a hipótese principal é de asfixia.

Após confessar o assassinato da namorada e mãe de sua filha, A.B.M.M. teve a prisão temporária decretada por 30 dias.

A família está extremamente abalada e a Polícia Civil registrou o caso como desaparecimento de pessoa / feminicídio.

Caroline era estudante do último ano de Direito da Facic e mãe da pequena Alícia, de apenas 5 anos. Estagiou na DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) de Lorena por dois anos. A família, que é conhecida na cidade, afirmou ontem: Caroline sempre foi uma menina responsável. Ela é filha da Priscila (da Carol Lanches) e neta do Chico Enfermeiro. Nunca saiu sem dar satisfação para os pais, especialmente por ser muito cuidadosa com a filha. Querida e respeitada por todos.

Aos pais Priscila e Ederson, à filha Alícia, aos tios, primos, familiares e amigos, os nossos mais sinceros sentimentos de pesar. E apesar de nada trazê-la de volta à vida, que a justiça prevaleça sobre a impunidade que reina no Brasil.

 

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