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COLUNISTAS / Maria Luiza

Comemoração do Dia de Nossa Senhora Aparecida e da Criança

14/10/2016

Que linda está sendo a festa da Rainha do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida! Milhares de pessoas participam; a igreja católica de todo o Brasil participa principalmente com a presença de bispos de diversas dioceses do Brasil. E a criatividade, então, das apresentações artísticas com roupas coloridas e adequadas. Tudo muito bonito e alegre. A alegria na festa da Mãe predomina.

Participo pela televisão, à noite. Vale a pena!

E é também a festa do Dia da Criança, ou, a Semana da Festa da Criança. A criança, principalmente a de hoje, precisa sim e merece a festa. Devemos pensar e cuidar mais da criança. Ouvi dizer que vão fazer campanhas em vários lugares, inclusive em Aparecida, para impedir ou acabar com o trabalho infantil. Porém, o que tenho observado, seja pelos meios de comunicação ou outros meios, não é nenhuma criança trabalhando, mas, infelizmente é a criança e o jovem na rua, abandonado, rodeado pela droga e pelo crime, sendo vítima ou fazendo vítimas. São crianças que nem sabem mais se têm pais. São realmente abandonadas pela família, pela sociedade e pelas autoridades que parece não enxergarem este grave problema humano e social. Qual é o futuro destas crianças? A cadeia ou a morte. Elas não têm culpa, embora saibam o que estão fazendo. A culpa é mais de todos nós e principalmente das autoridades que têm leis e meios para resolver ou tentar resolver o grave problema social.

Bem já dizia Jean Jacques Rousseau: o homem é bom, a sociedade o perverte. Se estamos vendo e não fazemos nada, somos culpados. E também as principais vítimas das inevitáveis consequências do grave problema.

Vamos pedir à Mãe Aparecida que ilumine a todos para que este grave e real problema humano e social seja resolvido. Tiremos as crianças e os jovens (adolescentes) das ruas antes que o pior aconteça a todos!

Valei-nos Nossa Senhora Aparecida!

COLUNISTAS / Maria Luiza Reis

Maria Luiza Reis Pereira Baptista é diretora de escola aposentada, membro da Academia de Letras de Lorena, da qual é sócia fundadora. Membro do IEV (Instituto de Estudos Valeparaibanos) e autora do livro de poemas “Chuva Doce”. Foi colunista do Jornal Guaypacaré durante mais de dez anos, tendo escrito mais de 400 crônicas.

 


baptista@demar.eel.usp.br

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